Sou rico!!!!!!!

  Cara, realmente me sinto muito rico!! Mas muito mesmo! E quando olho pra tudo o que tenho tenho mais certeza disso.
  Não quero aqui contar vantagens e nem cometer nenhum ato de soberba, mas vou contar alguns dos muitos tesouros que tenho.
  Minha coleção de camisas de times de futebol, minha pasta de músicas no meu computador, minha cadela linda (a Laika) que vem todos os dias em minha direção pra me dar bom dia, faço parte uma família maravilhosa trabalhadora e honesta, muita saúde, dificilmente fico doente, um trabalho que gosto muito, um amor a música que me inspira pra muitas coisas que vou fazer, uma voz que embora muitas vezes desafinada me permite executar esse amor que tanto me inspira,instrumentos musicais para o mesmo fim da voz, amigos que embora hoje sejam poucos são os mais leais e fiéis que eu poderia ter.
  Decepções e perdas? São tantas. Mas me sinto rico por ter força para superar as que tive até aqui e peço sempre mais força e proteção para as que estão por vir, até porque são lições importantes e preciosas e estamos aqui única e exclusivamente para aprender.
  Enfim, posso não ter muito dinheiro ou posses, mas me sinto rico por viver e fazer parte do mundo em que vivo, o meu mundo.

Mas sei do que não gosto...

  Peguei esse trecho da música "O Teatro dos vampiros" da Legião Urbana para escrever esse texto. O verso quem vem antes da frase que deu o título a esse Post também traduz um pouco do que sinto as vezes. Mas não acho exatamente que não sei quem sou. O que sei é que muitas vezes não me sinto situado a nada do que vejo por ai.
  Sei realmente do que não gosto. Não gosto de muita festa e nem de muito barulho, não gosto de falar alto de gritar e nem de discussões. Não gosto de muita efusividade (principalmente quando parece forçada), não gosto de tomate e não gosto do calor. Não gosto de matemática, não gosto de mentiras, não gosto de ficar muito tempo parado, não gosto de fazer a barba e não gosto de assistir lutas.
  Quando vejo algumas coisas que o mundo tem para oferecer me orgulho do que não gosto. Sei também que muitas pessoas podem não gostar do que tenho a oferecer, mas fazer o que né?
  O que não gosto faz parte de mim. Assim como o que gosto, e essa lista é tão (ou mais) extensa e intensa como a anterior.
  Gosto de chocolate, gosto de dar muita risada (mesmo sendo ela tão boba e escandalosa), gosto de jogar conversa fora, gosto de falar besteiras e de futebol, mesmo não tendo a mínima habilidade para isso.
  Enfim, gosto muito da minha vida. Ás vezes dói, as vezes é doce, mas como gosto de aprender coisas novas vou apreciando cada lição e cada aprendizado. E agradecendo sempre!!!

Eu duvido!!

  Sempre duvidei de quase tudo. Duvido do que parece ser bom, duvido do que parece ser ruim. Sei lá o motivo de eu ser assim, mas sei que sou. Deve ser minha tão envolvente auto defesa falando sempre muito alto comigo.
  Duvido de sorrisos sem expressão, de quem quando fala passa insgurança ou soberba, duvido do que vejo, duvido do que ouço, duvido do que percebo.
  Duvido do que quero duvidar, duvido do que quero acreditar. Duvido de mim, duvido da minha capacidade, duvido do amanhã e as vezes até duvido do ontem.
  Mas a duras custas descobri que duvidar demais pode ter um preço bem alto. Quando se duvida tanto assim corre-se o risco de perder bons momentos, pessoas e situações especiais. Então de que vale se defender tanto assim??
  Outra dúvida que tenho é a seguinte: é óbvio que duvidar tanto assim não é bom. Por outro lado acreditar e se entregar demais pode ser complicado e perigoso.
  Então o que fazer? Muitos dizem que se deve buscar o equilíbrio, o tal do meio termo. Mas onde encontrar isso em um mundo que sempre busca polaridades e rótulos?
  Duvido que você tenha uma solução!!!!

Você e (é) a solidão

Você surgiu quando tudo o que eu queria era a solidão.
Você não queria a solidão e me convenceu a não mais desejá-la.
Mesmo com você eu ainda queria a solidão. Isso durante um tempo.
Por querer a solidão você me confundiu antes de convencer.
Você se foi.
A solidão que tanto desejei veio.
Você passou a querer a solidão, e ela passou a ser quase tudo o que tenho.
Você ficou distante e além da solidão veio a saudade.
Hoje tenho solidão de sobra, muito mais do que eu queria.
E quanto a querer você...

Antigas paixões, antigos sonhos e U2

  Ainda estou um pouco sob o efeito do maravilhoso show do U2 que tive a oportunidade de assistir ao vivo no último dia 04 de abril. Confesso que gostei de toda aquela parafernália do palco e das estripulias do Bono Vox muito mais do que pensei que iria gostar. Sou muito fã das músicas desse caras há muito tempo e com certeza é minha segunda banda preferida. Porém sempre achei meio apelativas as atitudes do seu vocalista. Para esse show fui de cabeça aberta para tentar gostar daquilo tudo. E consegui, adorei. Mas para mim ainda o que mais importa são as músicas maravilhosas, os riffs de guitarra do The Edge com efeitos únicos e sensacionais, enfim, ver tudo isso sendo executado pela própria banda ali ao vivo, diante dos meus olhos despertou uma emoção bem legal.
  Ter visto esse show me levou a uma outra situação do passado: o show deles aqui no Brasil em 2006. Nesse eu não fui. Me lembro que até tinha feito uma reserva financeira para ir, mas o show foi numa segunda feira, ficou muito difícil pra eu ir e me contentei (e muito) em assistí-lo pela televisão.
  Gravei esse show e o devo ter assistido uma centena de vezes depois. Decorei a ordem das músicas e tudo mais. Fiquei absolutamente maravilhado em ver aquilo. Como eu já disse sempre gostei muito do U2, e nessa época eu era mais tolerante em relação as encenações do Bono no palco.
  Porém o que mais me despertou nostalgia além do show em si, foi a lembrança do que eu vivia naquele periodo. Era uma época que eu tinha muitas esperanças em relação a vida.
  No âmbito profissional eu tinha duas grandes ambições:  ser um músico profissional. Queria muito estudar música, dar aulas, tocar na noite e ganhar dinheiro apenas fazendo o que eu mais amo. Outra vontade que eu tinha para o caso de não dar certo viver de música era estudar jornalismo. Sempre admirei e continuo admirando muito essa profissão e a vejo como uma forma de arte.
  Eu tinha também nessa época um amor platônico, dos tempos de pré adolescência. Por coincidências da vida nessa época eu me reaproximei dela.Um sentimento muito bonito e tão doce como o sonho de viver de música vieram a tona.
  Cinco anos se passaram e hoje posso olhar para trás e ver quanta coisa mudou. Sobre viver de música, a vida nunca me permitiu isso e me descobri preguiçoso demais para estudar técnicas e teorias necessárias para alguém que deseja ser um músico profissional. Sobre o jornalismo, acho que me faltou coragem de encarar esse desafio e fui estudar administração de empresas. Sobre o amor platônico ele se concretizou, mas por um período bem curto e em pouco tempo a moça sumiu e o sentimento se foi.
  Em contrapartida, tive muitas outras realizções nos âmbitos profissional e amoroso. Tive também muitas outras lições sobre a vida que hoje me são muito preciosas.
  Mas de uma maneira que eu ainda não sei explicar direito essas passagem do U2 pelo Brasil me trouxe novas esperanças de intensidade nem maior e nem maior que 2006, apenas diferente. É claro que hoje não tenho nenhum amor platônico e nem quero mais viver de música. Tão pouco quero ser jornalista, mas tenho certeza de que toda essa esperança que resolveu brotar é nada mais do que mais uma prova do grande poder que a música tem sobre o meu ser.

 

O início

 Bom, essa é uma coisa que eu nunca planejei fazer: um Blog. Sempre achei uma babaquice, mas lendo alguns de pessoas que conheço e outras que não conheço me inspirei e tentarei usar isso aqui apenas para organizar e desabafar minhas idéias.
 Sempre, desde garoto minha cabeça funciona a mil por hora. Sempre estou pensando em músicas, em coisas da vida (das mais simples as mais complexas) criando textos, letras de músicas, melodias, tirando fotos com meus olhos, enfim, como ainda não tenho uma entrada USB na minha cabeça para transmitir esses dados para um computador e compartilhar com outras pessoas, vou tentar transformar todas essas besteiras em linhas e passar aqui.
 O intuito é apenas expor. Isso nunca me foi muito usual, portanto não tenho muita prática, e posso muitas vezes me atrapalhar. Se você que estiver lendo gostar, eu realmente fico grato e contente. Se não gostar, nada poderei fazer, além de escrever novas coisas que você pode vir a gostar ou não...